Síndrome das pernas inquietas

"Pernas se agitando involuntariamente durante a noite? Isso pode ser sintoma da síndrome das pernas inquietas (SPI)."

"A síndrome pode ocorrer em razão de uma deficiência nutricional de ferro, folato ou vitamina B12, assim como por outras doenças como artrite reumatoide, excesso na ingestão de álcool e cafeína, diabetes, uremia, lesões nervosas periféricas ou na medula espinal e, até mesmo, gravidez.

Essa desordem ocorre com maior frequência em pessoas com idade superior a 30 anos e, principalmente, do sexo feminino, podendo ser primária (idiopática) ou secundária (sintomática). A primária possivelmente possui origem genética, enquanto a secundária ocorre por falta de algum componente na alimentação. A síndrome pode ser agravada pela administração de medicamentos, como, por exemplo, antidepressivos.

A pessoa tem uma sensação de desconforto nas pernas, como pontadas, picadas, irritação, inquietude, que gera uma necessidade de movimentação das pernas que ocorre em repouso ou próximo à hora do sono. Isso acaba afetando o ciclo do sono da pessoa, causando sonolência durante o dia, fadiga, cansaço, estresse, além de problemas nas rotinas diárias em razão da falta de disposição e concentração."

O diagnóstico da síndrome das pernas inquietas é feito pelo médico neurologista a partir dos relatos de cada pessoa. Em alguns casos, pode ser indicada a realização do exame de polissonografia.

Diante de cada caso, o médico conversará com o paciente sobre as possibilidades de tratamento mais indicadas. Há vários medicamentos que podem ser prescritos com bons resultados, bem como recursos alternativos complementares que valem ser avaliados. Hábitos saudáveis, como a prática de atividade física e uma boa higiene do sono, são recomendações importantes no tratamento das pernas inquietas.

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